TERÇA 05 de NOVEMBRO 21h30
(horário de abertura da casa 19h30)
ARQUIBANCADA E MEZANINO | SALÃO MAIOR (mesas e balcões)
. show R$62 (jantar a la carte)
SALÃO MENOR (mesas e balcões)
. show R$62 + dupla de acepipes tradicional + prato principal R$106 = R$168*
*Bebidas, sobremesas e serviços não incluídos. Acréscimo para acepipes especiais e pratos do mar
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“Lupicínio é nosso Shakespeare”, dizia Zé Celso Martinez Corrêa. Cinquenta anos depois de sua morte, a obra de Lupicínio (1914-74) está consagrada em gravações e regravações, e na memória de todos nós. Canções como “Nervos de Aço”, “Volta” e “Nunca” são exemplos supremos do “outro lado” do samba: a música trágica, o repertório lunar, que contrabalança as alegrias e a festa. Canções da hora do lobo: entre a noite e a madrugada, quando vêm as maiores angústias e os piores pesadelos.
Neste espetáculo, lado a lado com uma dezena de clássicos do compositor gaúcho, vamos ouvir também obras-primas de autores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Batatinha, Paulo Vanzolini e mesmo a dupla Tom Jobim-Vinicius de Moraes, com um esquecido samba-canção pré bossa nova. Há espaço ainda para um standard norte-americano, “Cry me a River”, em versão brasileira, e também para cancionistas mais novos, como Paulinho da Viola e Zé Miguel Wisnik.
Tudo isso no predestinado metal da voz de Celsim, acompanhada por dois dos maiores violonistas brasileiros, João Camarero e Arthur Nestrovski. Um e outro já tinham tocado e gravado com Celsim e também entre si; mas só agora estreia o trio, recriando em formato inédito os inigualáveis roteiros humanos de Lupicínio e outros trágicos.
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